Cosmo-visão ou ego-tripa para o fim do mundo.
- annitajunqueira
- 27 de set. de 2024
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Tem uma alface no seu aldente! – o poeta comentou.
Ela pensou: acho que é a massa meio descrente.
Autoritarismo de pelúcia. Ego felino com astúcia. Digam-Miau! O gato grita, esperneia, mas ele não morreu-reu-reu-réu. Ele tem mais vidas no céu.
Cantavam a tal da egotrip.
Ego-tripa. Das tripas coração.
Coração de cera.
Derretia, toda vez que não aparecia.
Ou não via.
Nas lives, nos cliques ou na time-linha que nem existia.
Era cria. Do vazio que não queria.
Gargalhava conversas consigo mesma
rindo
HÁ-HÁ-HÁ da inutilidade das máscaras que moldava pra permanecer indo.
Diziam que o fim do mundo estava perto. Dava aperto. Perto do peito. Fica quieto. Fica esperto. Pisca-pisca. Meu cu.
Corpo-nu-de-olho-nu-olho.
Muda-mudra-corpo-cósmico.
Cabeça-corpo-cu-olho.
Cosmo-visão
São milhões de abraços soterrados que não puderam dizer adeus.
Parece poesia.
É a realidade.

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